Preto & Branco

Preto & Branco

FAVORITOS

  • http://pretoebrancopel.blogspot.com
  • http://www.pp-rs.org.br/rede/carreira11025
  • www.diariopopular.com.br
  • www.jornaltradicao.com.br
  • www.zerohora.com

terça-feira, 8 de junho de 2010

Consciência eleitoral

Com a proximidade das eleições de outubro muito vai se falar em voto consciente e eleitor consciente. Mas o que realmente é esta consciência eleitoral? È sabido que a maioria das pessoas pouco se interessa por política, e nem se preocupa em acompanhar o jogo de poder. O interesse aumenta somente na época de eleição, até porque o cidadão é obrigado a votar. Poucos participam ativamente do processo eleitoral. Isto é evidente nos números: no Brasil cerca de apenas 10% do eleitorado de 126 milhões é filiado a partidos políticos.
O eleitor consciente é aquele que compreende, apesar dos problemas, que a política é um relevante instrumento do desenvolvimento de toda sociedade. Este eleitor analisa as propostas e conhece a história dos candidatos e partidos, acompanha os debates, participa de organizações sociais ou comunitárias, e eventualmente pode participar das reuniões políticas. Os eleitores conscientes entendem a importância do voto para a construção da cidadania, e que a política e os políticos, por vezes, não fazem por merecer o seu voto. Mas, sabem também, que ser cidadão implica em participar ativamente, repensando atitudes, e se necessário alternando pessoas e partidos no poder.
A confiança é condição primeira para qualquer relacionamento, em especial o de representatividade política. Embora os partidos políticos deixarem a desejar quanto a sua responsabilidade na seleção de membros, que está longe de ser rigorosa, chegando a alguns momentos divergir da ética da sociedade e beirar ao deboche, o eleitor deve selecionar pessoas confiáveis e com credibilidade para ocuparem os cargos públicos. A omissão da agremiação partidária de excluir da sua nominata candidatos com vida pregressa incompatível com as funções públicas, bem como deixar de punir quem pratica atos duvidosos em termos éticos, deve ser combatida pelo eleitor consciente de forma a deixar este agente no ostracismo, no limbo político. Quem, por qualquer motivo, é conhecido por falta de compostura, atos duvidosos em relação à ética e ao bem comum, deve ficar de fora do cenário político, a fim de uma purificação gradual deste meio.
O eleitor através do exercício de cidadania deve afastar da atividade política os agentes que acabam chamando mais atenção pela falta de compostura com que agem, do que pelo exemplo com que tratam do bem público. A honestidade não é proposta de governo – é o mínimo que se espera e que devemos cobrar de qualquer um, seja político ou não. Está em jogo o voto responsável! A consciência de que o voto além de ser um dever cívico, é o meio de prospectar um futuro melhor. O cidadão consciente e bem-informado é um eleitor atuante que sabe o valor do seu voto, e pode influenciar positivamente as pessoas à sua volta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário