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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Casas Legislativas


Enquanto a eleição presidencial é rotina nos noticiários, pouco se vê sobre a representação parlamentar. É necessário atentar mais aos cargos legislativos, pois o comportamento eleitoral nos mostra o quanto temos dado menos importância a estes votos, considerados “menores”.
Este tipo de pensamento com relação às eleições majoritárias, ou seja, os cargos executivos para presidente e governador, se reflete nas ações políticas dentro do sistema brasileiro. Cientistas políticos têm mostrado a predominância do Poder Executivo com relação ao Legislativo, com as demandas daquele sobrepondo-se às vontades das casas legislativas. Entretanto, um não vive sem o outro. Embora o senso comum de que “o Congresso é corrupto” e que “os deputados não prestam”, no Congresso Nacional, nas Assembléias dos Estados e nas Câmaras Municipais, que se tomam as decisões mais importantes para a população – e onde esta verdadeiramente representada, em todos seus segmentos.
Essa desqualificação do Legislativo é reflexo do próprio cenário político, em que as pautas importantes para a sociedade cedem espaço à exibição eleitoreira. Porém, é no Legislativo que se decide em que o governo deve gastar o dinheiro público, que se formulam as leis que regem o país e onde estão os instrumentos de fiscalização do Executivo. Certamente nossa última escolha para voto este ano será para senador e deputado. Para presidente, as simpatias e antipatias já começaram a ser geradas há muito tempo. Esse desapreço pelo Legislativo é agravado pelos constantes escândalos de corrupção.
Para termos um Poder Legislativo de maior qualidade temos que dialogar e conhecer melhor os candidatos a deputado estadual, a deputado federal e a senador. Esta compreensão não pode ser efetivada sem a visibilidade dos candidatos, não somente no âmbito do Horário Eleitoral Gratuito, mas também em outras esferas da mídia e dos recursos da internet. Conhecer a vida pregressa do candidato é uma atitude cidadã dos eleitores conscientes. O eleitor deve deixar de votar em candidatos com ficha suja e em parlamentares medíocres que negociam vantagens próprias em detrimento ao que seria o melhor para sociedade.
Se há insatisfação, a mudança de cenário só ocorrerá com a participação popular. Anular o voto não é o caminho. A omissão é inaceitável! É na hora do voto, em outubro, que poderemos influir na qualidade, competência e decência de nossos representantes políticos.

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