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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Futebol, religião e política

Diz o dito popular que não se discute futebol, religião e política. Em relação a futebol e religião, desde já respeitando as opiniões contrárias, creio que não caiba mesmo discussão. A opção de torcer por um determinado time de futebol geralmente é decidida pelos pais, quase que na totalidade pelo pai, já torcedor daquela agremiação esportiva. A religião também passa por uma inicial escolha familiar. No entanto, a política é bem diferente.
Em uma comparação simplista com o futebol, na política quem é o técnico e escala os jogadores através do voto somos nós, os cidadãos-eleitores. E, coerentemente, devemos escalar os melhores, os que mais tem potencial de “craque”, aqueles que sabem o que fazer com a bola. Ou seja, na política, os mais preparados e qualificados para exercer a função pública. Faz-se necessário que o técnico-eleitor tenha discernimento no momento da escolha de seus representantes, deixando de lado os interesses pessoais para prestigiar o interesse comum.
E essa escolha é feita na urna! Cada mandato é no mínimo de quatro anos, enquanto uma partida de futebol dura apenas noventa minutos. E neste ano eleitoral nada melhor que a “pré-temporada” da campanha para discutir política e conhecer os pré-candidatos, chegando no momento de escalar os futuros representantes com a certeza de estar optando pelos mais qualificados. Saber de suas atividades profissionais, de sua conduta, dos valores que defendem, o que pensam, enfim a vida pregressa e suas relações podem ajudar a montar a “Seleção Política”.
Se a intenção é mudar, a alternativa é uma atitude mais forte da sociedade, elegendo nomes novos e qualificados, aqueles que achar dignos de sua confiança. Devem ser excluídos da vida pública os representantes que já demonstraram a sua omissão ou a falta de interesse na comunidade que dizem defender. Aqueles que só aparecem em anos eleitorais e não estão presentes na região devem ser mandados para o “banco de reservas”, para o ostracismo.
O exercício da cidadania não se esgota com o voto. Também é necessário ser político cotidianamente, discutir e conhecer os candidatos que disputarão as eleições, assim como se discute a rodada do campeonato. É essencial ter a consciência de que a hora do voto é o principal momento em que a sociedade participa politicamente, a hora da mudança. E a mudança só ocorre com atitude! E quem sabe com um gol de placa!

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