Em ano eleitoral é quase uma unanimidade falar mal dos agentes políticos. O apoio popular aos partidos é muito reduzido, visto que menos de 10% da população é filiada a alguma agremiação política. Além do mais, a política é uma das instituições que menos tem prestígio junto aos cidadãos.
Pelo comportamento de alguns parlamentares não é difícil entender essa visão negativa. A baixa valorização da política alcança níveis máximos quando se aproximam as eleições, pois os representantes acabam por priorizar suas agendas pessoais, em busca da reeleição, em detrimento aos projetos coletivos do Estado e do País. Esse famigerado egoísmo político em tentar se manter no cargo, parece cegar alguns parlamentares e paralisa as casas legislativas.
O desprestígio que paira sobre a política atualmente não é nada bom, em especial para as democracias representativas. Nesse modelo político há necessidade de pessoas que se dediquem ao exercício da política, que apresentem qualidades intelectual e moral, e estejam dispostas a agir de forma transparente na defesa do interesse público, na busca de valorizar a política.
Entidades de classes estão reunidas para uma mobilização regional na tentativa de eleger um maior número de deputados estaduais e federais. No entanto, essa representação deve ser qualificada e com potencial de modificação importante na estrutura político representativa que está posta. Essa ação política de organizações sociais deve influenciar a escolha dos representantes políticos, dos administradores públicos.
E nada melhor que uma ampla renovação para se fazer uma política diferente! Novos nomes com qualificação estarão à disposição dos eleitores no pleito de outubro. A oportunidade de mudar vai ser oferecida! A opção é do cidadão eleitor: muda e tenta fazer uma nova política ou (re)elege representantes que já fazem parte há um bom tempo do cenário político. É certo que existe uma grande resistência à mudança, mas quando se continua fazendo sempre o mesmo, não é dada a oportunidade de conhecer algo novo, algo melhor, diferente.
Fácil é ficar só criticando, engrossando o discurso dos insatisfeitos sem tomar uma atitude digna! É imprescindível a coragem de apoiar novos nomes, pessoas qualificadas que estão dispostas a promover uma política virtuosa, eficiente, desejável, de consenso e com a participação da comunidade e dos meios de comunicação. A sociedade deve estimular as iniciativas que introduzem competência, qualidade e transparência à atividade da administração pública.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Política regional de consenso
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