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terça-feira, 22 de junho de 2010

Proximidade das eleições

Não admito, minha esperança é imortal!
E eu repito. Ouviram? Imortal!
Sei que não dá pra mudar o começo,
Mas se agente quiser,
Vai dar pra mudar o final!
Elisa Lucinda – Trecho de “Só de sacanagem”

Até o final do mês de junho ocorrerão as convenções partidárias e as definições de coligações para as eleições de outubro. Logo em seguida, a partir de 3 de julho, inicia-se a campanha eleitoral em meio a euforia da fase decisiva da Copa do Mundo.
A hora de depositar o voto na urna se aproxima! O momento de elegermos nossos futuros parlamentares e membros do executivo é o momento da decisão do que queremos para os próximos anos. Também é o momento do julgamento do desempenho político. Se quisermos manter o cenário que aí se encontra, basta a reeleição de muitos postulantes aos cargos públicos, ou mesmo a eleição de quem representa o continuísmo. Embora existam políticos dignos nos parlamentos, existem também aqueles que merecem a eliminação da vida pública. O candidato tem que estar consciente que será julgado pelos eleitores, colocando a disposição destes todas as informações sobre a sua pessoa, qualificações e vida pregressa. Os próprios partidos devem assumir e cumprir com rigor e eficiência o papel que lhe compete na real democracia, ou seja, selecionar de maneira democrática e responsável a nominata de candidatos à altura da demanda dos cidadãos. É essencial que os partidos políticos estejam comprometidos com a idoneidade de seus postulantes aos cargos públicos. Inadmissível que uma agremiação partidária considere bom candidato um cidadão que aja publicamente de forma desonrosa, sem legitimidade ética, com processos em andamento, e que mesmo assim se habilita para exercer um cargo público.
O grande e crescente número de votos brancos e nulos reflete que os candidatos não atendem as expectativas dos eleitores, deixando a política nacional em níveis de descrédito jamais visto. Se há o descontentamento com os políticos que têm mandato, é do jogo democrático votar em um candidato novo. A alternância no poder e a renovação política são fundamentais para a democracia. Não só a renovação de quadros, mas também renovação de costumes políticos com a abertura de espaço para novos agentes políticos com qualificação e experiências inovadoras, em plano nacional e internacional.
O cidadão embora insatisfeito com a situação atual, não deve fugir de sua responsabilidade. O eleitor deve assumir a busca pela seriedade das instituições políticas, deixando de votar em candidatos folclóricos, que nada contribuirão para o resgate da boa política. A política é uma forma de ação na vida social, e tem o alcance, o poder, de interferir na vida das pessoas. A solução não é se afastar da política para mudar, mas sim o sentido inverso de frustração, ou seja, uma atitude mais forte! O eleitor, agente da mudança, deve procurar eleger o candidato que apresente a combinação de atributos morais e técnicos, que o credenciem como um agente político competente.
O cidadão através do voto tem em suas mãos a possibilidade de escolha de candidatos com qualidades positivas compatíveis com a função política, com conhecimento em sentido amplo e identificados com as causas defendidas pelo partido a que pertence. O eleitor tem nas mãos a chance de mudar!

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