Surpreendente o resultado de uma pesquisa da professora Beth J. Miller, do departamento de ciência política da Universidade do Missouri, em Kansas City, publicado há duas semanas na revista científica Obesity, e recentemente comentada em uma revista de circulação nacional. O resultado demonstra que na política a obesidade é um fator importante na hora da definição do voto.
A pesquisadora conclui que os candidatos com a mesma posição política receberam notas diferentes nos critérios avaliados, de acordo com o sexo e o grau de obesidade. As mulheres obesas receberam as piores notas. Na opinião dos avaliadores, elas parecem ter menos capacidade de liderança do que as magras, associado a pressão cultural e o culto a magreza feminina. Enquanto que no sexo masculino os candidatos com sobrepeso tiveram melhores resultados, conquistando a confiança dos “eleitores”.
Na sociedade há uma melhor aceitação dos políticos do sexo masculino com corpo grande e largo. Em geral são tidos como uma pessoa mais forte, com mais massa muscular e, portanto, mais apta a uma rotina pesada. O homem gordinho é visto como o bonachão, um bom companheiro e amigo que apenas tem sobrepeso.
A aparência física, de acordo com a pesquisa, desempenha um papel mais importante do que era pensado até hoje. Torna o esteriótipo do candidato quase tão importante quanto a ideologia, partido, posições sobre temas polêmicos. O que surpreende!
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